Depois de concluídos estes décimos oitavos campeonatos distritais de corrida em montanha não podemos deixar de os comparar com os da primeira edição,2004, e restantes e ao fazê-lo lamentar as ocorrências vividas.

Sabe-se que as restrições sanitárias interferiram na nossa vida, prejudicando o nosso movimento, mas não podemos usar por tempo indefinido as desculpas, temos de agir e se o ocorrido na jornada de Vila de Branca, e escreva-se, se fosse numa outra localidade teria acontecido de igual modo, o modus operandi tem que ser alterado, reformado.

Não podemos continuar a pensar o atletismo federado da forma que o temos vindo a fazer, estamos a enganar, a enganarmo-nos.

O esquadrão amarelo saiu de Castelo de Paiva, disposto a dar o seu melhor, aliás como sempre o faz, Vítor Barbosa comandou um quarteto que tinha sido forjado de forma a não mostrar os seus pontos fracos, queríamos vencer pela décima sétima vez, cedo Vítor Barbosa anunciou-se como campeão mas o colectivo...Luís Santos, fez um trabalho de excelência, sabedor de que o seu camarada o internacional José Vieira, não está no seu melhor momento, colou-se a ele rebocando-o, fê-lo desportivamente impondo um ritmo alto para si mas acessível para o chip do Zé, um pouco atrás, como tampão, surgia Rui Rodrigues, para o que desse e viesse e veio o título colectivo absoluto.

Os veteranos que venceram em 2016/ 2017/ 2019 espreitavam, comandados pelo capitão, a oportunidade de voltar a conquistar o ceptro mas tiveram de contentar-se com o título de vice campeões.

Bom registo obteve o infantil Luís Vieira triunfando de forma clara e com classe.

Foto: JOBRA Atletismo