Ao findar a primeira década do século XXI, era desejo meu que todos quantos estão ligados ao Grupo Desportivo, atletas, animadores, seccionistas, monitores, dirigentes, apoiantes, assim como patrocinadores, desfrutassem de saúde, confiança e tivessem em perspectiva um futuro de ventura.

Dizem que nos esperam tempos dificílimos, quem no-lo diz, fá-lo de cima de um pedestal, como se não tivesse nada a ver com o assunto. A crise... essa fumigerada crise, parece ter surgido do nada. Líderes políticos, locais, regionais, nacionais, mundiais, chefes religiosos, etc, nada têm a ver com o colapso social, a culpa é sempre do antecessor ou então dos trabalhadores.

É pois, neste cenário que o Grupo Desportivo, projecta a próxima década. Questiono, questionamos, com quem poderemos contar, quais serão os nossos aliados, para continuarmos na senda do positivismo. A nossa batalha não se parece de curta duração, nem se vislumbram tréguas, as últimas notícias dão-nos conta que algumas forças que deveriam estar connosco estarão a minar o campo de luta.

O teste que iremos superar exige muito sacrifício, muita resistência e ausência de medo. Alicerçados num passado recente, um passado de prestígio para o clube e acima de tudo para a terra que nos dá o nome, Castelo de Paiva, vamos manter a coesão para nos afirmarmos merecedores dos desideratos que perseguimos: pista de crosse permanente, integrada num parque urbano público de Castelo de Paiva; oficina de atletismo, para início e aperfeiçoamento daquela que é a modalidade mais antiga do mundo e ainda a base de todos os desportos; sala de musculação, para que seja possível originar uma melhor resposta física às solicitações do treino intensivo e das competições exigentes.

Soubemos ser capazes de criar campeões colectivos e individuais. A nossa bandeira motiva-nos, cobre-nos de orgulho, vamos pois com a indómita vontade que nos caracteriza mostrar que é possível imergir, até chegar a porto seguro.