Campeonato do Mundo de Corrida em Montanha, o 32º, disputou-se na Bulgária, em um belo cenário, e, também em uma amostra da grande diferença de critérios de abordagem à competição. Para que se perceba, Itália, Estados Unidos, México, etc... efectuaram estágios, visando criar espírito de grupo, e de ambientação à morfologia do terreno que iriam encontrar em competição. Portugal, 11º, chegou dois dias antes sem um único estágio, Vítor Barbosa trabalhou até ao embarque, que o mesmo é dizer, acabou de trabalhar calçou as sapatilhas e estava em mundial, francamente...

Portugal fez-se representar por oito elementos, director técnico e sete atletas e mais uma vez, pelo terceiro ano consecutivo, Castelo de Paiva, forneceu à representação portuguesa um elemento nado e criado na terra de Paiva. Oriundo do esquadrão amarelo, Vítor Barbosa, empertigou-se, ignorou o atrás descrito e partiu para a compita como se fosse um igual entre iguais, em uma imagem de marca, já, registada por esse colectivo que prossegue, sem atropelar, um caminho histórico.

Vítor ao entrar nos pontos, nas contas que deixaram Portugal a escassos três pontos de figurar no top10 tem razões para aliviar um pouco a pose humilde e puxar dos galões, assumir o papel por si conquistado e que faz dele a máxima referência do desporto em e de Castelo de Paiva.